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Bombeiros alertam para riscos de acidente com álcool líquido 70%

Veja como descartar corretamente seu lixo evitando acidentes



Durante o período de quarentena para combater o COVID-19, alguns cuidados simples da população podem garantir a saúde e proteção dos profissionais que zelam pela cidade e não podem parar.

Os coletores de resíduos continuam trabalhando pelas ruas da capital paulista recolhendo o que foi gerado pelos moradores. É importante que nessa época de isolamento, as pessoas ensaquem duas vezes os materiais descartados e façam um nó bem forte. Os sacos devem ser resistentes, descartáveis e enchidos com até dois terços da capacidade. A medida visa evitar o contato dos trabalhadores com possíveis resíduos contaminados.



Apesar de usarem luvas e outros equipamentos de proteção, os colaboradores podem ficar expostos ao vírus e outras bactérias, caso uma sacola esteja mal fechada ou tenha rasgos. Por isso, colaborar com atitudes simples, como reforçar os sacos é extremamente necessário nesse período. 


Outra preocupação é o descarte de luvas e máscaras de proteção que estão sendo usadas pela população nessa época. Esses materiais não devem ser jogados no lixo reciclável, pois correm o risco de estarem contaminados. É importante estar atento a isso para preservar a saúde daqueles que estão zelando pela cidade. 





As ações foram recomendadas pelo “Plano de Contingência de Gestão de Resíduos Sólidos em Situação de Pandemia” criado pela Prefeitura de São Paulo e pela Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana).





Bombeiros alertam para riscos de acidente com álcool líquido 70%

Com a liberação da venda de álcool líquido 70% e com o aumento do período em que as pessoas, incluindo crianças, permanecem dentro de casa, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMM alerta para os riscos no manuseio do produto. 
O álcoo líquido, assim como sua versão em gel, são combustíveis. Mas, o gel é mais seguro, porque queima apenas na superfície, enquanto a versão líquida tem potencial explosivo.
Para evitar o aumento de casos de acidentes domésticos, o Corpo de Bombeiros recomenda alguns cuidados.
O primeiro, é optar pela lavagem das mãos com sabão, sabonete ou detergente. A limpeza de móveis e da casa deve continuar sendo feita com sabão e desinfetante. O álcool, de preferência em gel, deve ser utilizado apenas em situações nas quais não seja possível lavar as mãos com sabão, ou para a limpeza de eletrônicos, como a tela do celular.
Em caso de utilização do álcool líquido, deixe o inflamável longe de fontes de calor, como fogão, churrasqueira e mesmo de isqueiros ou pessoas fumando. O produto deve ser armanezado em local arejado e longe do alcance de crianças.

Em caso de acidentes, ligue para os bombeiros no número 193.

Fonte:  O Bom da Noticias

Cuidados devem ser tomados ao deixar a casa fechada e seguir viagem

'Ter pessoa de confiança na rua em que se mora é melhor método', diz PM.Confira outras orientações dadas pelo capitão Edmilson Silva, do 4º BPM.

O fim de ano chegou e muita gente aproveita para passar o réveillon no litoral ou na casa de parentes em outras localidades. Há também quem “dê uma esticadinha” e permaneça fora durante o mês de janeiro. Por isso, é bom ficar atento às dicas de segurança. O capitão Edmilson Silva, relações públicas do 4º Batalhão de Polícia Militar, orienta quem pretende deixar a casa fechada a se prevenir. Ter uma pessoa de confiança na rua em que se mora é o melhor método, afirma Silva.
“Na sua ausência, esta pessoa irá poder manter algum tipo de movimentação na residência, quer seja pelo recolhimento de correspondências ou por estar regando as plantas, por exemplo, principalmente se for por um período longo, para que o abandono dos cuidados não denote a ausência de pessoas na residência”, explica o PM.
Pedir para que esta pessoa tenha o cuidado de acender as luzes da residência durante a noite e apagá-las durante o dia também é uma orientação.  Desligar equipamentos como campainha e telefone fixo é aconselhável, a fim de se evitar que a tentativa de contato denuncie que não há pessoas no local.
Por fim, antes de deixar a residência e seguir em viagem, é bom checar as fechaduras de portas e janelas. “Todo recurso que puder ser tomado para dificultar a ação dos marginais é interessante, quer seja recursos como a ativação da cerca elétrica, o uso de grampos nos muros, de grades e de cadeados”, acrescenta o policial.
No entanto, Silva adverte: “ao tomar os devidos cuidados, não se estar garantindo que a casa não será alvo de marginais, mas eles não encontrarão facilidades para agir. Isso irá diminuir a possibilidade da pessoa ser vítima”.


Luzes e aparelhos eletrônicos


Se possível, instale temporizadores em algumas luzes da casa. Eles podem ser programados para acenderem e apagarem automaticamente em um intervalo de tempo determinado. Programe para que acendam no início da noite e apaguem antes da madrugada.
Retire da tomada todos os aparelhos eletrônicos. Isso evita que sejam danificados no caso de sobrecarga elétrica, evitando até mesmo o risco de incêndios.
Planeje-se para consumir todos os produtos da geladeira antes da viagem. No caso de uma queda de energia prolongada eles podem estragar e espalhar mal cheiro pela casa. Antes de sair, deixe a geladeira no mínimo de refrigeração para poupar energia elétrica.
Desligue a campainha. Pessoas sondando casas vazias podem acioná-las em diversos horários para verificar se alguém atende. No entanto, se não ouvirem o toque não poderão ter certeza se não tem ninguém em casa ou se a campainha está com defeito.


Texto: G1  Caruaru

Trecho de seguradora 

Dicas importantes sobre prevenção de acidentes com a eletricidade nas festas de final de ano

É impossível pensar no Natal e nas festas de final de ano sem iluminação. Ela está presente em todos os lugares: na decoração das árvores de natal, nos enfeites das residências, nas fachadas de lojas, prédios e na ornamentação das ruas e praças. A época mais iluminada do ano também é a que mais precisa de cuidados com energia elétrica. Por isso, a Equatorial Energia Alagoas preparou algumas dicas importantes para ajudar os clientes a evitar acidentes e aproveitar o período de festividade em segurança.

De acordo com o executivo de Segurança da Equatorial, Rafael Clemente, antes de iniciar a decoração, é necessário providenciar uma revisão das instalações elétricas para assim evitar possíveis curtos-circuitos. “O ideal é sempre contratar um profissional qualificado para verificar o estado das instalações e para fazer ajustes no que for necessário, evitando instalações improvisadas. É preciso também observar o estado dos fios decorativos e dos piscas para verificar se há algum fio desencapado ou emendas”, explicou o executivo. 
Após, revisar as instalações os cuidados com a segurança devem continuar durante a montagem da decoração, conforme as orientações abaixo:
•    Ao iniciar a decoração, o pisca-pisca deve estar desconectado da tomada;
•    Para ligar a iluminação e os equipamentos eletrônicos, não se deve utilizar benjamins, os famosos “Ts” para não ultrapassar o limite de carga da tomada;
•    Por serem fontes de calor, as luzes necessitam de acompanhamento contínuo. Dessa forma, deve-se evitar o contato das lâmpadas com objetos e enfeites que podem ser inflamáveis, como cortinas e tapetes; 
•    Também é preciso ficar atento ao comprar as luzes e piscas, evitando as que contenham metal, pois este material pode conduzir energia e provocar choques elétricos;
•    Ao sair de casa ou quando for dormir, é preciso desligar a iluminação natalina;
•    É importante sempre adquirir produtos certificados com o selo do Inmetro e em lojas especializadas;
•    É preciso ter atenção  ao comprar árvore de Natal, dando preferência as que possuem a etiqueta "resistente ao fogo". 

Rafael Clemente, explica ainda que além das dicas mencionadas, é necessário ficar atento a criançada. “O Natal e a decoração iluminada tornam o período mágico e encantador para as crianças, porém é preciso ter cuidado, pois elas se sentem atraídas pelas lâmpadas e pelas luzes e podem sofrer acidentes elétricos ao manusearem indevidamente os enfeites ou ao tocar em uma decoração que não esteja instalada seguindo as normas de segurança. E se alguém for vítima de choque elétrico, não tente tocá-la. A melhor forma de ajudar é desligar o disjuntor ou chave geral do imóvel e ligar para emergência”.

Texto:  Assessoria Equatorial

Samu orienta sobre prevenção de acidentes domésticos com crianças

Qual o pai que nunca flagrou um filho colocando o dedo na tomada, mexendo no cabo de uma panela sobre o fogão ligado ou subindo em um móvel? Situações como estas podem provocar sérios acidentes domésticos, deixando sequelas e, nos casos mais graves, levando à morte. O alerto é da médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Sandra Gico, que durante palestra na Creche Municipal Francisco Mello, no bairro Dique Estrada, em Maceió, orientou sobre como evitar incidentes desta natureza.
A médica do Samu Alagoas orientou que, além de redobrar a atenção com os pequenos, principalmente àqueles que estão engatinhando, é necessário colocar protetores nas tomadas, virar o cabo das panelas para a parte interna do fogão e não deixar cadeiras ou objetos que permitam a criança escalar para subir em móveis altos, de onde possam cair. Sandra Gico também recomenda que não se deve deixar objetos pequenos pelo meio da casa, evitando que a criança possa engoli-los ou colocá-los no nariz ou ouvido, assim como acontece com brinquedos que soltam pequenas peças. 


A médica do Samu Alagoas orientou que, além de redobrar a atenção com os pequenos, principalmente àqueles que estão engatinhando, é necessário colocar protetores nas tomadas, virar o cabo das panelas para a parte interna do fogão e não deixar cadeiras ou objetos que permitam a criança escalar para subir em móveis altos, de onde possam cair. Sandra Gico também recomenda que não se deve deixar objetos pequenos pelo meio da casa, evitando que a criança possa engoli-los ou colocá-los no nariz ou ouvido, assim como acontece com brinquedos que soltam pequenas peças.
“Entre as técnicas que ensinamos, mostramos a manobra de Heimlich, que é a maneira correta para desengasgar recém-nascidos. Ela é utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo estranho, que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar. Nela, se utiliza as mãos para fazer pressão sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que provoca uma tosse forçada, que faz com que o objeto seja expulso dos pulmões”, explicou a médica Sandra Gico.

No caso de um bebê engasgado com algum objetivo ou alimento, é necessário deitar a criança sobre o braço e com a cabeça um pouco mais baixa que o tronco, observando se existe algum objeto em sua boca que esteja impedindo a respiração. “Mas, caso a criança continue engasgada deve-se incliná-la, com a barriga sobre o braço, com o tronco mais baixo que as pernas, e dar cinco palmadas com a base da mão nas suas costas. As técnicas devem ser feitas imediatamente para não deixar o cérebro muito tempo sem oxigênio, o que pode causar danos irreversíveis”, salientou a médica do Samu Alagoas.
“Entre as técnicas que ensinamos, mostramos a manobra de Heimlich, que é a maneira correta para desengasgar recém-nascidos. Ela é utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo estranho, que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar. Nela, se utiliza as mãos para fazer pressão sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que provoca uma tosse forçada, que faz com que o objeto seja expulso dos pulmões”, explicou a médica Sandra Gico.
No caso de um bebê engasgado com algum objetivo ou alimento, é necessário deitar a criança sobre o braço e com a cabeça um pouco mais baixa que o tronco, observando se existe algum objeto em sua boca que esteja impedindo a respiração. “Mas, caso a criança continue engasgada deve-se incliná-la, com a barriga sobre o braço, com o tronco mais baixo que as pernas, e dar cinco palmadas com a base da mão nas suas costas. As técnicas devem ser feitas imediatamente para não deixar o cérebro muito tempo sem oxigênio, o que pode causar danos irreversíveis”, salientou a médica do Samu Alagoas.



Constatação – Situação vivenciada por Maxwell Oliveira, pai da Riana Oliveira, 4 anos, que sofreu uma queimadura séria dentro de casa. “Em um momento de distração, eu acendi o fogão e não apaguei o fósforo, foi nessa hora que a Riana pegou o fósforo e passou na barriga. Foi uma queimadura bem feia, mas no momento mantive a calma e passei muita água no local”, lembrou, enfatizando que as orientações repassadas pela médica do Samu são imprescindíveis para os pais.

Texto: João Victor Barroso

Fotografia:  Arnaldo Santos,Carla Cleto e João Victor Barroso

Ortopedista do HGE alerta para o perigo dos tênis de rodinhas

Lançado nos Estados Unidos e muito difundido na Europa, o tênis com rodinhas vem fazendo o maior sucesso no Brasil, principalmente nós pés da criançada alagoana, na faixa etária inferior aos oito anos de idade.
No entanto, o calçado-brinquedo pode trazer riscos para a saúde dos pequenos e requer alguns cuidados para evitar lesões, a exemplo de tendinites ou machucados relacionados a quedas, segundo alerta o ortopedista do Hospital Geral do Estado (HGE), Fernando Bastos.
Apesar de o calçado da moda não comprometer desenvolvimento da criança, é necessário que os pais tomem alguns cuidados, segundo orienta o médico. Ele faz questão de lembrar que o uso do tênis com rodinhas oferece os mesmos riscos que a bicicleta e o skate e, por este motivo, necessita, portanto, dos mesmos cuidados.
“O tênis de rodinha afeta o andar da criança e a forma dela se comportar. Isso porque, além das lesões, ela fica habituada com aquela posição do antepé elevada e o calcanhar sempre ao chão. No entanto, os pais precisam ficar atentos, pois mesmo sendo mais fácil frear do que os patins – bastando jogar o peso do corpo para as partes dianteiras dos pés – as entorses no tornozelo, os tombos e possíveis fraturas nos membros inferiores podem ocorrer”, alerta o especialista.

Troca

 No caso de Ricardo Cleto, pai da pequena Manuela, de 6 anos, o uso do calçado foi vetado. Ele enfrentou uma árdua batalha, mas conseguiu persuadir a filha a trocar o tênis de rodinha pelo de led. No início, segundo ele, a filha ficou brava, mas, depois, aceitou o presente de uma maneira pacífica.
Ricardo Cleto conta que descobriu os riscos que o calçado pode trazer ao assistir uma reportagem. “Foi difícil convencê-la; ela usou de todos os argumentos”, contou ele, ao enfatizar: “Acredito que todos os pais deviam entender que esse calçado não deve ser usado”, pontuou.
Brincadeira de criança
Deslizar com o tênis de rodinha no solado virou mania para Mariana Gomes, de 5 anos, que ganhou o calçado da tia, no Dia das Crianças, em outubro passado. A pequena conta que, no começo, foi difícil. “Eu não conseguia ficar em pé sozinha e hoje consigo andar melhor. É divertido e muito legal”, contou, timidamente.
Mas, antes que o presente fosse entregue, foi preciso verificar as principais marcas vendidas. “Fizemos uma pesquisa minuciosa das marcas que têm a fama de produzir calçados saudáveis e de qualidade”, disse Marina Dória, mãe da criança.
De acordo com ela, a filha só desliza o tênis de rodinha sob sua supervisão. “Limito a utilização em breves intervalos de tempo, em espaços lisos e não escorregadios, como parques, corredores dos shoppings e aqui no prédio, principalmente”, contou Marina, acrescentando que ao se cansar da brincadeira, a filha remove as rodinhas e caminha normalmente.

Cuidados

O médico Fernando Bastos defende que é preferível dar um par de patins à criança e ensiná-la a usar de forma adequada e segura do que embarcar na moda que pode vir a ser prejudicial à saúde. “Como todo brinquedo que exige equilíbrio e desenvolve velocidade, tal como o skate, o patinete e a bicicleta, o ideal seria o uso de proteção na cabeça, no cotovelo e no joelho”, aconselha.
Segundo o especialista, crianças abaixo de sete anos são as que mais gostam da novidade, o que é mais preocupante, porque elas têm a estrutura óssea mais frágil. “Períodos muito longos poderão sobrecarregar a musculatura da panturrilha”, orienta.

Outra preocupação é prestar atenção ao piso, pois, quanto mais liso e escorregadio, maior será a velocidade que o pequeno poderá alcançar. Por outro lado, rachaduras nas calçadas, pedras, objetos e desníveis significam grandes riscos de tombos. “E jamais permitam que seus filhos andem com eles no meio da rua”, recomendou o médico do HGE.

Texto | Marcel Vital

Foto |  Carla Cleto



O perigo para as crianças em saltos no pula-pula

Vedete entre crianças, equipamento esconde riscos e armadilhas para os pequenos, causa acidentes e acende o alerta nos pais

Lúdico, circense, paixão à primeira vista de dez entre dez crianças, o pula-pula é um pesadelo para ortopedistas e pais: muitos já viram a alegria convertida em gesso, cirurgia e dor para os pequenos. Médicos relatam o aumento do número de casos de acidentes em um brinquedo que sequer é reconhecido como tal pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Sem orientação adequada sobre os perigos embutidos nas camas elásticas, que proliferam por casas de festa e parques públicos, os pais, na maior parte dos casos, só se dão conta do risco diante da realidade:
— Eu não fazia ideia de que o brinquedo era perigoso. Na hora em que vi meu filho naquela situação, entrei em estado de choque total — diz a comerciária Maria do Socorro Moura, de 39 anos.


Um de seus filhos gêmeos, Marlon, de 6 anos, caiu de uma cama elástica em uma praça no Catumbi, na região central do Rio, no último Dia das Crianças, enquanto Maria do Socorro estava no trabalho. Teve uma fratura em um dos ossos da face, no terço médio facial, e enfrentou duas horas de cirurgia no Hospital Municipal Souza Aguiar, onde passou nove dias internado. Foi o caso de trauma mais grave relacionado a pula-pula que o hospital recebeu, e envolveu falha de segurança do equipamento.
Mas a Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica se baseia nos números dos Estados Unidos.
— Usamos os dados americanos como referência. O percentual de internação de crianças que apresentam esse tipo de fratura, nas camas elásticas, é de 40%. O restante faz o tratamento com gesso. Aqui no Brasil, a questão central é que não existem normas de segurança. Muitas vezes não há supervisão de um adulto — alerta o ortopedista Maurício Rangel, integrante da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica.
Rangel alerta para outro perigo, a mistura de crianças de faixas etárias distintas no equipamento, e para a proliferação do brinquedo:
— Há, por aqui, uma questão cultural, com o aumento do uso do brinquedo em casas de festas e em espaços de recreação. A recomendação é que o pula-pula não seja usado por crianças abaixo de 6 anos, e isso deveria estar especificado no brinquedo.
O presidente do Comitê Brasileiro de Brinquedos da (ABNT), Synésio Batista da Costa, sustenta que o pula-pula não pode ser classificado como um brinquedo, por isso não é enquadrado por qualquer norma.
— Isso é um instrumento de entretenimento, não um brinquedo. Nunca deveria ser utilizado em parques e festas infantis. Ao brincar nele, não há um instrumento de controle. Esse tema não está regulamentado. Ele sempre foi de academia, para fazer jumping. É uma atividade física. É absolutamente inadequado para crianças. Não pertence a nosso ambiente de atuação — diz Synésio, que é também presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).

Um comunicado feito pela Academia Americana de Pediatria, em setembro do ano passado, aponta os riscos e indica os tipos de fratura e danos que o equipamento, aparentemente inocente, causam com maior frequência — entre eles, as fraturas de punho, antebraço e cotovelo. Um estudo do Nation Wide Children, um dos maiores hospitais americanos, de Columbus, nos Estados Unidos, também do ano passado descobriu que aumentou 15 vezes, em crianças, o número de ferimentos relacionados a esses tipos de brinquedos. Por lá, é moda o uso do brinquedo até mesmo no quintal de casa.

Ana Cintia de Lima Viana, de 32 anos, lembra o que ouviu da pediatra ao chegar ao Hospital das Clínicas de Jacarepaguá, com a filha, Isabele Cristina, de 6 anos: “Mais um caso com o bendito pula-pula. Já é a quarta criança que atendo hoje”

Ela disse que é absurda a quantidade de crianças que têm caído de cama elástica. Fiquei assustada, não sabia que era tão perigoso. Ninguém tem essa noção — conta Ana.
No dia 22 de agosto, Ana Cintia estava com a menina e o filho de 3 anos em uma casa de festas, na Taquara. Deixou Isabela no pula-pula, sob a supervisão de uma monitora, para levar o filho ao banheiro. Quando voltou, a menina chorava. Contou que caíra em cima do pé direito. Isabele ficou 15 dias com uma tala na perna, sob o risco de sofrer uma cirurgia. O osso não se consolidou, colocou-se gesso. Isabele quebrou o osso maléolo lateral.
— Ela não se levantava para nada. Até para ir ao banheiro era no colo. Ainda está mancando e talvez precise fazer fisioterapia. O pior é que na creche em que ela e meu filho estudam, também tem pula-pula. Já disse para ela não pular. Mas não tem muito como evitar — resignou-se a mãe.
Pela internet, é possível encontrar farta oferta do equipamento. No Rio, é comum que ele seja incluído pelas casas de festas, de graça, nos pacotes para aniversários infantis. Mães e pais se divertem com a alegria infantil, alheios ao risco, que deveria, na avaliação dos especialistas, estar especificado em avisos à frente do equipamento
— Eu não resisto quando ela pede. Mas fico sempre observando. Com o cuidado do adulto, acho que é possível evitar acidentes — acredita a comerciante Ruth Salgado da Cunha, de 31 anos, observando a filha, Gisele, de 2, saltar no pula-pula do Parque dos Patins, na Lagoa.

A falta de certificação pelo Inmetro, de fiscalização ou de regulamentação angustia quem trabalha para controlar o volume de acidentes envolvendo crianças. Os números gerais no Brasil mostram que lesões não intencionais, em casa ou nas ruas, levam 125 mil crianças de 1 a 14 anos a serem hospitalizadas anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde. O trabalho da ONG Criança Segura é em direção à prevenção: pelo menos 90% das lesões poderiam ser evitadas.


Fonte | O  Globo

Idosos e crianças são maiores vítimas dos acidentes domésticos

 Dados apontam que acidentes ou lesões são as principais causas de morte em crianças de um a 14 anos no Brasil

 Crianças e idosos precisam, naturalmente, de mais cuidados e atenção que qualquer outra pessoa. Dentro do ambiente doméstico, que deveria ser o mais seguro, há diversas possibilidades de acidentes e, por ser algo imprevisto, é necessário tomar os devidos cuidados para evitar quaisquer tipos de acidentes, desde a ingestão de medicamentos e produtos de limpeza, à quedas e afogamento.
Dados do Ministério da Saúde apontam que os acidentes ou lesões não intencionais são as principais causas de morte em crianças de um a 14 anos no Brasil, uma média de mais de 5 mil mortes infantis e 110 mil hospitalizações. Segundo o ortopedista do Hapvida, Luciano Lira, é necessário mudar alguns comportamentos para prevenir esses problemas. “No caso da criança, dependendo do seu grau de aprendizado e conhecimento, devemos sempre avisá-los dos riscos, como correr dentro de casa, principalmente na área da cozinha, e evitar que ela exerça algum serviço doméstico de autonomia do adulto”, explica.
De acordo com o ortopedista, a situação dos idosos também requer atenção redobrada, já que o envelhecimento causa algumas limitações, o que torna o ambiente doméstico ainda mais perigoso. “É preciso evitar a mudança da posição dos móveis da casa, pois esse hábito poderá se transformar em um obstáculo ao idoso”, orienta.
Índices do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que um terço dos atendimentos por lesões traumáticas são com pessoas com mais de 60 anos, sendo que 75% desses acidentes aconteceram no ambiente doméstico, com fraturas em 34%. Ao contrário das crianças, o processo de recuperação do idoso é mais lento, podendo deixá-lo de repouso por meses.
“Naturalmente os idosos já têm um estado geral mais debilitado que as crianças, pois além de acidentes, eles, na maioria das vezes, possuem uma doença de base associada, como diabetes e problemas cardíacos, além de um metabolismo mais lento”, afirma o ortopedista, Luciano Lira
.
Primeiros socorros
Ao presenciar um acidente algumas pessoas têm o hábito de movimentar a vítima e socorrê-la sem o auxílio dos profissionais. No entanto, é necessário ter cuidado, pois isso pode causar traumas maiores. De acordo com o ortopedista do Hapvida, Luciano Lira, os primeiros socorros variam de acordo com o tipo e a gravidade do acidente, mas o ideal é não movimentar a vítima se não tiver certeza de que o procedimento está sendo feito corretamente.

Fonte: New Pubb

Segurança na Piscina


Vigilância Sanitária orienta sobre uso correto do micro-ondas

Utilizado para descongelar, esterilizar, cozinhar e esquentar os alimentos, o forno de micro-ondas é um eletrodoméstico importante pela praticidade que exige a vida moderna. Mas, como em torno desse equipamento existem muitos mitos – que até então não foram comprovados – o diretor de Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra, orienta sobre os cuidados necessários para utilizá-lo. Segundo Paulo Bezerra, o micro-ondas deve ser colocado numa superfície plana e posicionado numa altura abaixo da linha do pescoço. Isso porque, a radiação do eletrodoméstico incide sobre as moléculas de água, açúcar e gordura e, quando posicionado na altura dos olhos, pode ocasionar doenças como catarata. Ele lembrou ainda que esse tipo de forno possui uma borracha que lacra o eletrodoméstico e, com o tempo, pode ressecar e permitir que a radiação vaze. Por essa razão, é recomendável fazer o teste com uma maçã. “Para saber se o forno micro-ondas está funcionando bem e sem vazamentos, recomenda-se colocar um recipiente com água durante quatro minutos no forno e colocar uma maçã na frente da porta do micro-ondas e outra em cima do eletrodoméstico. Se a maçã não assar é porque o equipamento está em bom funcionamento, mas se a maçã ficar assada, provavelmente a borracha não está mais vedando adequadamente, ocasionando o vazamento dos raios”, explicou, enfatizando que o teste deve ser feito anualmente. Ainda em relação ao local do micro-ondas, em caso de armário embutido, deve-se respeitar cinco centímetros de cada lado e 10 centímetros do fundo ao tampo. A tomada deve estar em local acessível e não utilizar benjamin (multiplicador de tomadas). É ainda recomendável respeitar o uso de fio terra porque a voltagem é de 2400 volts e a carcaça metálica do equipamento pode provocar choquesviolentos. Quanto aos alimentos embutidos hermeticamente, Paulo Bezerra lembrou que tudo que esquenta, expande. Logo, a batata e a linguiça, por exemplo, devem ser furadas com o garfo, para evitar uma explosão. Recipientes apropriados – No prato giratório, que deve estar bem colocado e em pleno funcionamento, para que os alimentos não venham a cozinhar apenas de um lado, devem ser colocados recipientes de vidro temperado ou porcelana. Quanto aos de plástico, devem ser disponibilizados somente àqueles que tenham sido produzidos para utilização no forno de micro-ondas. “Os recipientes de plástico comum não são indicados porque absorvem a temperatura e liberam gases como a dioxina, que é cancerígena e fica impregnada no alimento”, explicou o diretor. “Para saber se o recipiente é apropriado, deve-se enchê-lo de água e colocá-lo por um minuto no forno de micro-ondas. Caso o recipiente em teste absorva o calor, ele não é apropriado”, explicou, acrescentando que é proibido utilizar metal como papel alumínio – e sim papel filme - ou louças com desenhos brilhantes. Higienização – O diretor da Vigilância Sanitária Estadual esclarece que, uma vez por semana é importante limpar o micro-ondas com água e sabão, seguido de um pano molhado e finalizando com um pano seco. “O sabão deve ser neutro e nunca deve se utilizar palha de aço, porque pode deixar micro pedaços de aço dentro do forno que podem vir a explodir”, alertou. “A dica para tirar o mau cheiro é colocar um recipiente com água com duas fatias de limão durante dois minutos para desodorizar o ambiente do forno”, completou, acrescentando que o micro-ondas jamais pode ser utilizado para pré-aquecer, porque, com o eletrodoméstico vazio, as ondas não têm o que esquentar.

Preciso mesmo usar cadeirinha no carro?

O uso da cadeirinha de carro agora é obrigatório no Brasil e quem não utilizá-la será punido com multa. Mais importante que a obrigatoriedade por lei, porém, é a segurança do seu filho. Segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde), em 2005 acidentes de transporte mataram 573 crianças de 0 a 4 anos no Brasil e o número pode estar subestimado. Grande parte dos acidentes acontece perto de casa, em ruas onde a velocidade não passa de 60 km/h. O corpo das crianças é frágil, e as cadeirinhas são projetadas para segurá-las nos pontos mais resistentes do organismo, de modo a causar o mínimo de ferimentos internos. O próprio impacto com o cinto de segurança, quando ele está na posição inadequada, ou muito largo, pode causar lesões nos órgãos e levar à morte. Por isso, usar cadeirinha de carro para crianças deve ser um procedimento automático, como usar o cinto de segurança é para os adultos. Acostume seu filho desde pequeno a sempre usar a cadeirinha. Ele não vai estranhar -- vai simplesmente achar que é assim que as coisas funcionam.
Leia abaixo os principais pontos da resolução do Contran:

• Crianças de 0 a 1 ano têm que usar bebê-conforto ou poltrona reversível voltados para a traseira do veículo.
• Crianças de 1 a 4 anos têm de usar cadeirinha.
• Crianças de 4 a 7 anos e meio têm de usar assento de elevação, ou "booster", com o cinto de segurança de três pontos do carro.
• Crianças de 7 anos e meio a 10 anos devem viajar no banco traseiro com o cinto de segurança do veículo.

Variedade de cadeirinhas na loja. Qual é adequada para que idade?

Existem três tipos principais de poltronas para crianças. Mais que a idade, o que interessa é o peso e a altura do seu filho. - Bebê-conforto: São cadeirinhas adequadas para bebês recém-nascidos até cerca de 9 kg, mais reclinadas, e que devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro. Muitas vezes esses modelos possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o que facilita a retirada da cadeirinha. Esse tipo de bebê-conforto, com cinto de segurança de cinco pontos, encaixa na maioria dos carrinhos, o que significa que você pode tirar o bebê do carro dormindo, com cadeirinha e tudo, sem ter que incomodá-lo ou acordá-lo. São os chamados "travel systems". A desvantagem é que, depois que a criança chega aos 9 kg, é necessário comprar outra poltrona, do tipo reversível (leia a seguir).

- Poltronas reversíveis: São cadeirinhas projetadas para carregar desde recém-nascidos até crianças de cerca de 16 kg ou mais, dependendo do modelo. Enquanto o bebê é pequeno, esses modelos são instalados de costas para o banco da frente do carro. Essa é a posição mais segura, porque protege o pescoço do bebê em caso de impacto.
Não posso carregar meu recém-nascido no colo, no banco de trás?
Não. O corpo do adulto acaba esmagando a criança na hora do acidente, em vez de protegê-la. A legislação do Contran determina que todas as crianças usem a cadeirinha até os 7 anos e meio, ou seja, recém-nascidos também estão incluídos. Seu filho deve sair da maternidade já bem amarradinho na cadeirinha. Você pode até treinar antes de ele nascer, instalando a poltrona e colocando e tirando um boneco para ir se acostumando com os fechos. Inclua a cadeirinha na lista de coisas a comprar durante a gravidez.

Fonte: Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

Segurança online para pais.

De 2 a 4 anos:
Durante este estágio, a atividade online muito provavelmente envolverá os pais. Os pais podem segurar as crianças no colo enquanto vêem fotos de família, usam uma câmera da Web para entrar em contato com familiares ou visitam sites especiais para crianças.
Um estudo de 2003 sobre o uso da Internet pelas crianças mostrou que aquelas que se encontram em idade pré-escolar representam o segmento de usuários de Internet que cresce mais rápido. Embora as crianças nessa idade possuam um período de atenção muito limitado para as atividades online, as imagens e sons da Internet podem estimular sua imaginação e tornar sua experiência mais interessante.
O que as crianças em idade pré-escolar podem fazer online
Os pais e os irmãos mais velhos podem ficar online com as crianças pequenas para visitar sites infantis e jogos online. Nessa idade, os adultos possuem um papel importante no que diz respeito a ensinar a usar a Internet com segurança e a supervisionar de perto as reações das crianças ao material online.
Dicas de segurança
Aqui estão algumas dicas de segurança a considerar quando estiver online com crianças de 2 a 4 anos de idade:
• Esteja sempre online junto aos seus filhos nessa idade.
• Adicione sites aceitáveis à sua lista de Favoritos para criar um ambiente online personalizado para seus filhos.
• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.
• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.
• Ajude a proteger seus filhos contra janelas pop-up ofensivas usando software que as bloqueia.
• Comece a instruir seus filhos sobre privacidade. Se um site incentivá-los a usar seus nomes para personalizar o conteúdo da Web, ajude-os a criar apelidos online que não revelem nenhuma informação pessoal.

Fonte: Site em defesa da infância saudável

Acidentes com ralos de piscinas

Acidentes trágicos destes equipamentos envolvendo crianças servem de alerta a pais com a chegada dos meses mais quentes do ano Um alerta para os pais.
Pouca gente presta atenção, mas o perigo pode estar nos ralos das piscinas. Tragédias como a de Flavia Souza Belo, em coma há quase dez anos, chamam a atenção para o risco desse tipo de acidente.Até os 11 anos, Flavia era uma criança saudável. Com o irmão de 14 anos, foi nadar na piscina do prédio em que morava, num condomínio em Moema, São Paulo.Os cabelos da menina foram sugados pelo ralo da piscina e ela ficou presa. O irmão a socorreu e conseguiu tirá-la com vida. Mas a menina sofreu lesões cerebrais graves e vive em coma desde o acidente.Em janeiro deste ano, a mãe dela, Odele Souza, criou o blog flaviavivendoemcoma.blogspot.com.
Os objetivos são alertar sobre o perigo pouco conhecido e protestar contra a morosidade da Justiça.No caso de Flavia, perícias constataram que o ralo instalado era superdimensionado para o tamanho da piscina. Odele processa o condomínio e a empresa fabricante do equipamento, mas até hoje não conseguiu uma indenização que garanta recursos suficientes para os cuidados especiais com a filha, hoje com 19 anos.
Odele também usa o blog para narrar outros acidentes semelhantes, todos trágicos. Já recebeu informações sobre mais de 20 casos semelhantes ao da filha. Um deles aconteceu em Promissão (134 km de Bauru), em fevereiro do ano passado. Yago Pires, 11, nadava num clube da cidade e ficou preso durante 15 minutos no ralo de saída da água.
A bomba de filtragem estaria ligada, o que provocou a sucção.Freqüentadores da piscina socorreram Yago, mas já era tarde quando o retiraram. Ele recebeu atendimento médico, mas morreu.Segundo o Corpo de Bombeiros de Bauru, é obrigatória a presença dos salva-vidas nas piscinas públicas (de clubes, parques aquáticos, entre outras). Mas, para os condomínios, não existe essa regra.Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, ralos com grande poder de sucção devem ter uma grade de proteção parafusada. Mesmo assim, a dica de segurança é nunca deixar as crianças sozinhas na piscina.
Fonte: Bom Dia bauru

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

O que são animais peçonhentos?
Animais peçonhentos são aqueles que produzem substância tóxica e apresentam um aparelho especializado para inoculação desta substância que é o veneno, possuem glândulas que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente.

Quais são os animais peçonhentos de importância em saúde pública?
Serpentes do grupo da jararaca, cascavel, surucucu e coral verdadeira; algumas aranhas como a aranha marrom, armadeira e a viuva negra, além dos escorpiões preto e o amarelo.

Quais os sintomas de uma pessoa picada por escorpião?

A picada por escorpião leva a dor no local da picada, de início imediato e intensidade variável, com boa evolução na maioria dos casos, porém crianças podem apresentar manifestações graves, como náuseas e vômitos, alteração da pressão sangüínea, agitação e falta de ar.
• Quais são as medidas que devo tomar após ser mordida por um animal peçonhento?
• Lavar o local da picada de preferência com água e sabão;
• Manter a vítima deitada, evitar que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno;
• Se a picada for na perna ou no braço, mantê-los em posição mais elevada;
• Não fazer torniquete: impedindo a circulação do sangue, você pode causar gangrena ou necrose;
• Não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção;
• Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país;
• Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo;
• Levar, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico;
• Lembrar que nenhum remédio caseiro substitui o soro antipeçonhento.
• Como é feito o tratamento dos acidentes por animais peçonhentos?
No caso dos acidentes ofídicos, o soro antiveneno é o único tratamento eficaz. Já para escorpiões e aranhas, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor, como compressas mornas; caso não haja melhora, o paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo para se avaliar a necessidade de soro.
• O soro pode ser utilizado em casa ou na fazenda, ou deve ser aplicado somente em hospital?
Não se recomenda o uso de soros fora do hospital pois a aplicação deve ser feita na veia e sendo ele produzido a partir do sangue do cavalo, ao ser injetado no organismo humano, pode provocar reações alérgicas que precisam ser tratadas imediatamente. Além disso, é preciso conhecer os efeitos clínicos dos venenos para se indicar o tipo correto e a quantidade de soro adequada para a gravidade.
O que acontece se uma mulher grávida for picada? O soro pode ser aplicado?

Não há contra-indicação para aplicação do soro em gestantes, devendo as mulheres ter uma atenção especial pois pode haver descolamento prematura da placenta e sangramento uterino.
Em quanto tempo é possível socorrer uma vítima picada por animal peçonhento?
Não há um tempo limite para tratar uma pessoa picada por animal peçonhento, devendo esta ser sempre levada para um hospital para avaliação médica. No entanto, sabe-se o tempo é um fator determinante para a boa evolução dos casos; no caso dos acidentes ofídicos, verifica-se que 6 a 12 horas depois do acidente aumentam os riscos de complicações.
Existe algum soro que possa ser utilizado em qualquer acidente por animal peçonhento?
Não existe soro polivalente ou universal. Para cada tipo de acidente existe um soro específico que deve ser aplicado em quantidade proporcional à gravidade. Se uma pessoa picada por jararaca receber o soro para cascavel, além de não neutralizar os efeitos do veneno, pode ainda apresentar reação alérgica a esse soro. O soro pode ser comprado nas farmácias?

Não. Todo o soro produzido no Brasil é comprado pelo Ministério da Saúde que distribui aos Estados. Este, por sua vez, estabelece quais municípios devem receber o soro de modo a permitir que os pacientes recebam o tratamento gratuitamente. A relação dos hospitais que têm o soro está disponível nas secretarias de saúde estaduais.

Fonte: Instituto Butantan - Centro de Pesquisa Biomédica

Foto :  Credito  SESAU

Links de Atualização:

 G1 - Alagoas é o estado do país com maior número de acidentes com escorpiões

Sesau alerta: acidentes com escorpiões tendem a aumentar no verão

CUIDADOS COM A PELE DO RECÉM-NASCIDO

Nos cuidados diários com a pele do recém-nascido deve-se evitar a destruição do manto ácido que o reveste, já que esta substância possui propriedades bactericidas. Banhos com sabonete alcalinos devem ser evitados, dando-se preferência aos banhos com água morna. E ainda, evitar o uso de cremes, loções ou talcos que podem alterar esse manto protetor. "Até o 30º dia de vida do recém-nascido são indicados apenas cremes preventivos de assaduras a cada troca de fraldas", diz a dermatologista Dra. Carla Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A pele do recém-nascido exerce importante papel fisiológico na regulação da temperatura, bem como barreira protetora contra infecções. Embora todos saibam que a pele do bebê é macia e suave, no período "neonatal" a criança freqüentemente apresenta alterações na pele. Entre elas:

Vérnix caseoso: ao nascer, a pele do recém-nascido está recoberta por essa substância "graxenta", que possui propriedades bactericidas. Recomenda-se não removê-lo, deixando que seu desaparecimento ocorra espontaneamente;
Mancha mongólica: mancha cuja tonalidade pode variar do azul até o cinza, mais freqüente na região lombar e glútea. Acomete principalmente os recém-nascidos da raça negra e tende a regredir espontaneamente durante a infância;
Cútis marmorata fisiológica: manchas produzidas pela dilatação dos vasos da pele, conferindo aspecto reticulado, principalmente nas pernas dos recém-nascidos quando expostos ao frio. Esse quadro é transitório e fisiológico, regredindo espontaneamente;

Hiperplasia sebácea: são bolinhas pequenas e esbranquiçadas que surgem principalmente no dorso nasal e lábio superior. Resulta da estimulação pelos hormônios da mãe das glândulas sebáceas do recém-nascido. Não é necessário tratamento, uma vez que desaparece naturalmente após algumas semanas.

Miliária: mais conhecida como "brotoeja" é o resultado da obstrução parcial dos dutos sudoríparos da pele do recém-nascidos em função de sua imaturidade. Fatores que favorecem a transpiração, como roupas muito quentes e ambientes com baixa ventilação, tendem a piorar esse problema;
Acne neonatal: quadro semelhante à acne ("espinhas") que acometem a pele da face principalmente dos bebês do sexo masculino, devido estimulação pelos hormônios da mãe. Regride espontaneamente em algumas semanas;
As mamães devem estar atentas também ao que vestir no bebê. As roupas de tecidos sintéticos ou crianças muito "agasalhados" podem contribuir para uma tendência maior a ter miliária ("brotoeja"). Diante disso, é importante que as roupas novas sejam lavadas antes de usá-las do recém-nascido, inclusive as de cama; nos primeiros meses, é indicado lavar a roupa do nenê separadamente, e ainda, usar sabão neutro e enxágüe duas vezes. "Os tecidos mais indicados são os de fibras naturais, como o algodão", fala a médica.

A exposição solar na medida certa é bastante importante para a pele do nenê. Estudos mostram que cinco minutos de exposição solar, três vezes por semana, são suficientes para a produção de vitamina D pelo organismo do bebê. "As mães devem levar seus filhos ao dermatologista assim que aparecer qualquer alteração na pele da criança, para que o problema seja devidamente avaliado e, quando necessário, tratado com medicamentos. Nunca fazer automedicação em recém-nascidos", alerta Dra. Carla.

Autor : Keyla Assunção
Créditos : Cris Padilha

Tomate, alface e morango são os mais contaminados por agrotóxicos

De cada dez pés de alface à venda em feiras e supermercados, quatro estão contaminados por resíduos de agrotóxicos. Cerca de 40% do tomate e do morango consumidos pelos brasileiros contêm vestígios irregulares de defensivos. Os dados são do relatório do Programa Nacional de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Pará), divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Das 1.198 amostras analisadas pela agência no ano passado, 207 apresentaram resultados insatisfatórios, ou seja, mais de 17% do total de alimentos continha resíduos de agrotóxicos não autorizados ou acima do limite máximo permitido.

Os casos mais preocupantes são as culturas de morango (com 43,6% de contaminação), de tomate (com 44,7%) e de alface (com 40%).

"O aumento nos resíduos de agrotóxicos encontrados em tomate, alface e morango em 2007 pode ser correlacionável com o súbito acréscimo observado na importação de agrotóxicos por países da América do Sul, incluindo o Brasil", segundo o documento.Na avaliação do pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Nozomu Makshima, o aumento da contaminação do tomate, que cresceu 42% em relação a 2006, se deve ao "uso pouco criterioso" dos agrotóxicos pelos produtores. "Eles aplicam agrotóxicos sem muito critério. Os resíduos permanecem por causa da freqüência com que o produtor aplica, ele não obedece o período de carência", aponta.De acordo com Makshima, o alto índice de amostras de alface com resíduos de agrotóxicos merece atenção redobrada por se tratar de uma cultura "muito sensível" ao uso de defensivos, além do alimento ser consumido sem preparo, cru. "Normalmente o que a gente nota no caso de folhosas é contaminação por microorganismos, não por resíduos químicos", pondera o pesquisador da Embrapa Hortaliças.

Uma portaria da agência de fevereiro deste ano determinou a reavaliação toxicológica desses e de outras 11 ingredientes ativos, que pode, inclusive, resultar na proibição do uso dessas substâncias nas lavouras brasileiras. Segundo a Anvisa, o Programa Nacional de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos vai acrescentar abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva à lista de culturas agrícolas analisadas.

Fonte: Agência Brasil

Crianças com menos de um ano não devem consumir mel

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que crianças com menos de um ano de idade não consumam mel. O objetivo da orientação é prevenir a ingestão de esporos da bactéria Clostridium botulinum, bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal. Não existem restrições ao consumo de mel por crianças com mais de um ano de idade e adultos sem problemas de saúde relacionados à flora intestinal.

Apesar de não haver confirmação de casos da doença no Brasil, a atuação da Anvisa está fundamentada em publicações oficiais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (como, por exemplo o Manual Integrado de Vigilância Epidemiológica do Botulismo) e publicações científicas sobre contaminação do mel brasileiro com Clostridium botulinum. Resultados de pesquisas apontam que 7% das 100 amostras de mel comercializadas por ambulantes, mercados e feiras livres, em seis estados brasileiros, estavam contaminados com o bacilo.

O assunto foi pautado pela Agência em duas reuniões da Câmara Técnica de Alimentos, fórum formado por professores especialistas que fornecem suporte técnico à Gerência Geral de Alimentos da Anvisa. "A discussão ocorrida na Câmara Técnica de Alimentos resultou na publicação do Informe Técnico 37, que alerta pais e educadores para não incluir o mel na alimentação de crianças menores de um ano", explica a diretora da Anvisa, Maria Cecília Martins Brito.

Botulismo

O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, resultante da ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Quando provocada pela ingestão de alimentos contaminados, é considerada doença transmitida por alimento. Nas amostras de alimentos é comum encontrar formas esporuladas do Clostridium botulinum, em especial no mel.O botulismo intestinal é um modo de transmissão do botulismo e ocorre com maior freqüência em crianças com idade entre 3 e 26 semanas. Está associado à ingestão de esporos da bactéria presentes em alimento contaminado. De acordo com a Portaria 5/2006, da Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o botulismo é doença de notificação compulsória. A suspeita de casos exige notificação à vigilância epidemiológica local e investigação imediata.

Fonte: Anvisa saúde Brasil

Prevenção de acidentes no lar

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Não ligue mais de um aparelho elétrico na mesma tomada. Se a corrente elétrica está acima do que a fiação suporta, ocorre um superaquecimento dos fios. Aí pode começar o incêndio.

Não utilize fios elétricos descascados ou estragados. Quando encostam um no outro, provocam curtos-circuitos e faíscas, que podem ocasionar um incêndio. De tempos em tempos, faça uma revisão nos fios dos aparelhos elétricos e na instalação elétrica da sua casa.

Se algum aparelho elétrico ou tomada apresentar defeito, não pense duas vezes para mandar consertá-los. Não faça ligações provisórias. A fiação deve estar sempre embutida em conduítes.

Os quadros de distribuição devem ter disjuntores. Se os dispositivos de proteção ainda forem do tipo chave-faca, com fusíveis cartucho ou rolha, substitua-os por disjuntores. Caso note aquecimento dos fios e queima freqüente de fusíveis, chame um técnico qualificado para fazer uma revisão.

Toda instalação elétrica tem de estar de acordo com a NBR-5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).Um simples curto-circuito pode causar uma grande tragédia.Choque Elétrico Muitas pessoas não sabem, mas um choque elétrico pode matar. Aprenda a evitá-lo. O choque elétrico pode ser fatal.

Nunca mexa na parte interna das tomadas, seja com os dedos ou com objetos (tesouras, agulhas, facas, etc.).
Nunca deixe as crianças brincarem com as tomadas.
Vede todas as tomadas com protetores especiais ou um pedaço de esparadrapo largo. Ao trocar lâmpadas, toque somente na extremidade do suporte (de porcelana ou plástico)
e no vidro da lâmpada elétrica.
Se possível, desligue a chave geral antes de fazer a troca.

Nunca toque em aparelhos elétricos quando estiver com as mãos ou o corpo úmidos.
Não mude a chave de temperatura (inverno - verão) do chuveiro elétrico com o corpo
molhado e o chuveiro ligado.

Mantenha os aparelhos elétricos em bom estado. Não hesite em mandar consertá-los
sempre que apresentarem problemas ou causarem pequenos choques.

Verifique sempre os fios elétricos que ficam à vista. Com o tempo, a sua capa protetora se
desgasta. Nunca deixe um fio elétrico descoberto.Instale o fio de terra em chuveiros e torneiras elétricas.

Ao manusear objetos metálicos, tenha cuidado para que não esbarrem em nenhum cabo
elétrico aéreo.

Nunca pise em fios caídos no chão, principalmente se a queda foi conseqüência de uma
tempestade.
Proteja-se e viva bem com a eletricidade. Ela não foi criada para causar choques.

Fonte: Site familia segura